quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"Nem tudo acaba em pizza"

Um grupo de 8 artistas plásticos estão trabalhando para divulgar suas obras em vários lugares como clubes, eventos coorporativos que envolvem o tema sustentabilidade, feiras sobre o mesmo assunto , restaurantes etc,
O objetivo dos artistas é chamar a atenção para a arte feita de reciclagem. Os artistas que fazem parte da exposição são: Elza Pasquini, Bel Porazza Oswaldo,Sirlei Flouthis, Consuelo Matroni, , Morgana Cruz, Rodrigo Machado e Rumilda Fernandes.
Já foram realizadas vária exposições como: Assembleia Legislativa de São Paulo, Metro São Bento, 4ª Fibops, Fibops em Barueri e as próximas serão no Bardo Batata de 11 a 30 de novembro e em dezembro estarão na AABB (Associação Atlética Banco do Brasil)

Localizada na plataforma da linha vermelha

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Demonstração com workshop de sumiê

Palestra inicial com apresentação em PPS dos seguintes tópicos:
  • Breve histórico da arte oriental

  • Características da arte oriental

  • O surgimento do Sumiê no Japão

  • Característica do Sumiê
  • Grandes mestres e suas obras

A técnica do sumiê

  • O processo de realização

Exercício de dois desenhos modelos para os participantes
Explicações sobre:
  • Manejo do pincel.
  • Utilização do papel.
  • Dosagem de água e tinta no pincel
  • Orientações individuais
  • Considerações finais.

Duração estimada: de duas horas e trinta minutos
Materiais: a serem fornecidos pelos promotores do evento.
Para cada participante
  • 1 pincel próprio de sumiê (pêlo de marta).
  • Papel jornal para rascunho e treino (20 fls. por pessoa)
  • Papel filtro para a obra final (02 por pessoa)
Para o grupo de participantes
  • Tinta preta liquida (de sumiê).
Obs.: a tinta não é nankin.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A GUIRLANDA


A guirlanda é um símbolo de prosperidade, evolução e recomeço.
É ela que nos recebe de braços abertos dando-nos as boas vindas nas portas das residências nas quais adentramos em época natalina.
Porém mais que um simples adorno de porta, a guirlanda é uma peça singular cuja produção retrata o brilho, a alegria e materializam o espírito de cada anjo que nela habita.
Que através da alegria do amor impregnados nesta guirlanda,o anjo de cada um de vocês possa abrir portas e caminhos pelos quais vocês sonhem passar.
Nesse Natal e durante todo ao ano de 2005, que seu caminho seja coroado pela presença de muitas guirlandas é o que desejo.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Workshop de Ikebana

Breve histórico da Ikebana

Por Rumilda Fernandes    

Tudo leva a crer que seu berço foi a Índia. Conta a lenda, que ao perceber uma rosa caída em seu caminho, Buda a dispôs em um vaso, criando assim a prática de compor flores, que passou a ser uma forma de prática dos ensinamentos búdicos, inicialmente permitida apenas aos homens.

No ano de 592 DC, o Japão mantinha boas relações com a Coréia e o rei Pakché enviou um nobre para presentear o imperador japonês com uma lindíssima imagem de Buda e uma coleção de livros búdicos. O príncipe Shotoku Taishi, regente do Japão durante o reinado da imperatriz Suiko, apreciou muito a honraria e mandou edificar vários templos budistas, que se tornaram centros de cultura e arte.

Em 604, o príncipe Shotoku, enviou a primeira missão diplomática japonesa à China, chefiada por seu primo Ono-no-Imoko. Retornando ao Japão Ono-no-Imoko traz livros clássicos, obras de arte, ensinamentos sobre a Cerimônia do Chá e a Arte Floral, bem como um grupo de artistas e filósofos chineses, que implantaram na “terra das cerejeiras” uma variação do budismo original, o ZEN.

O Zen foi a força que praticamente modelou toda a cultura japonesa, dando-lhe pureza e simplicidade, características predominantes até nossos dias.


O que é a Ikebana?

A palavra ikebana, que significa “flores vivas”, é freqüentemente traduzida por arranjo floral. Essa tradução não corresponde nem à prática e nem ao sentimento esotérico da palavra, sendo mais acertada a expressão: “Vivificação Floral”.

O povo japonês elegeu a vivificação floral como sua arte favorita e esta vem se desenvolvendo, mudando e diversificando suas regras, mas conservando a característica de ser uma das mais puras manifestações do belo.

Essas composições atêm-se mais à beleza das linhas do que às formas e cores. São feitas a partir de galhos, que a incrível técnica do KADO, nome erudito da IKEBANA, consegue dispor em harmonia, como na natureza e quando vivificados ao lado de flores, belas pela sua forma e colorido, conseguimos destacar o conjunto.

Tão vigoroso é o amor à beleza das linhas e ao ensino do respeito à natureza, que sua assimilação e prática convergem para a formação de uma filosofia universal.

" O Caminho Zen da Tinta Preta"

O Sumi-ê originou-se da tradicional pintura chinesa, que em certa época mudou seu sentido meramente decorativo para um caminho de busca espiritual e paz interior.
No início do século X o Japão começou um grande intercâmbio com a China, enviando estudantes para assimilarem o que de melhor a cultura chinesa possuía, destacando-se principalmente a caligrafia e a religião. Este intercâmbio continuou por mais alguns séculos, até que através de mudanças internas os japoneses adaptaram aquilo que tinham aprendido conforme suas necessidades. Uma herança deixada por este laço de amizade foi a semente daquilo que se transformaria no Zen-Budismo, que têm como data de nascimento o século XII.
Uma característica do Zen é a busca em entender as coisas deste mundo não através da aparência externa, mas sim procurando olhar seu interior e assim descobrir seu verdadeiro espírito. Os praticantes do Zen buscam através de exercícios de meditação ( Zazen ), uma libertação da mente presa nos fatos cotidianos do dia-a-dia para um estado de total desprendimento em que a única coisa que existe é o vazio.
Observando os tradicionais artistas que existiam na época, mestres Zen notaram que existia uma perfeita ligação entre a criação artística e o espírito do Zen. Através desta conclusão muitos monges começaram a praticar a pintura e outras artes tradicionais, não como forma de expressão mas sim com o objetivo de treinamento espiritual. Também existiu a mesma análise, mas na visão dos grandes mestres artistas, eles notaram que ao praticarem o Zen, poderiam aprimorar seu espírito criativo chegando a criar belas obras somente através da sua intuição, deixando de lado a reflexão e o pensamento tradicional. Surge deste casamento as principais artes relacionadas ao Zen: Sumi-ê ( pintura ), Chadô ( cerimônia do chá ) e Ikebana ( arranjo floral ).
O Sumi-ê, conforme sua origem, possui como principal característica a rapidez em que é realizado, a inspiração artística é transmitida no prazo mais curto possível, onde não existe tempo para reflexão ou pensamento daquilo que está sendo realizado, o artista deve seguir sua inspiração espontânea. Não existe a possibilidade de nenhuma correção ou repetição, um traço deve ser encarado como único, se existir algum erro ele está "morto " e portando toda obra perdida. Esse foi o espírito que levou muitos Samurais a praticarem o Zen e o Sumi-ê, um golpe de espada deve ser realizado espontaneamente sem chance para correções ou reflexões, caso contrário já se estaria morto devido a velocidade que ocorriam os confrontos.
No Sumi-ê, utiliza-se uma tinta feita de fuligem e cola ( Sumi ) e pincéis de pêlo de ovelha ou texugo de maneira a reter muito líquido, mas é o papel, na maior parte das vezes fino e absorvente, que dá a principal característica deste tipo de pintura. A razão de se escolher um material tão frágil para transmitir a inspiração artística, é que ela deve vir à tona no prazo mais curto possível, se o pincel se retardar muito sobre o papel este é transposto. A cor branca que fica de fundo no papel ( cor original ) é relacionada ao Universo, não se vê um fundo definido e assim a característica relacionada ao vazio é preservada.
A filosofia da pintura Sumi-ê é passar para o papel o espírito de um objeto, não existindo pretensão para criar uma obra realista. Cada pincelada deve estar cheia de energia ( Ki - energia vital que existe em todas as coisas ), cada traço têm que mostrar sua vitalidade e vida. Um ponto não representa uma águia ou um traço o Monte Fuji. O ponto é um pássaro e o traço é a montanha. O artista Sumi-ê, assim como um mestre da confecção da espada samurai, coloca seu espírito na obra e com isso cria vida através de sua expressão artística.
Shin'ichi Hisamatsu, filósofo e profundo conhecedor da arte Zen ressalta sete particularidades que devem existir em uma obra Zen, são elas: assimetria ( fukinsei ), singeleza ( kanso ), naturalidade ( shizen ), profundidade ( yugen ), desapego ( datsuzoku ), quietude e serenidade interior ( seijaku ). Portanto não são todas as obras que podem ser classificadas como Zen-Budistas.
Os principais temas relacionados ao Sumi-ê são: bambus, ameixeras, orquídeas, flores, pássaros e paisagens, não esquecendo aqueles ligados à temas religiosos como pinturas de patriarcas ou parábolas.
Existe uma tendência atual de colocar cores em algumas partes da pintura, principalmente onde a cor é uma forma de demonstração do espírito do objeto, este fato ocorre em muitos temas como por exemplo nas pétalas de flores.
Hoje no Japão, muitos executivos e pessoas de altos cargos praticam o Sumi-ê, não somente como forma de relaxamento ou busca de paz interior, mas também como forma de melhorarem a eficiência nos negócios, principalmente no que diz respeito à tomada de decisões rápidas.
Para se pintar Sumi-ê, o praticante têm que conhecer perfeitamente o objeto que vai pintar, para que não exista reflexão ou dúvida durante o processo criativo deve ocorrer uma observação quase que constante das coisas à volta, assim sua prática também traz uma consciência maior sobre a vida, pois com ela começa-se a existir uma maior sensibilidade das coisas e pessoas que nos cercam.





Artigo escrito e gentilmente cedido por Rodrigo Dantas Casillo Gonçalves, tendo sido publicado no Jornal "A Cidade" de Ribeirão Preto.


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O poder energético das flores


Há muito eu venho pensando em escrever sobre as experiências que tive durante os meus 35 anos de professora de arranjo floral ,especificamente Ikebana (arranjo oriental);
decorrente do maravilhoso poder das flores e de sua emanação energética transformando pessoas,ambientes e situações adversas , em momentos de extrema felicidade, paz, acalento amor e preservação da vida.
Uma força nasce dentro de mim e me direciona para que eu escreva alguns artigos e relate minhas inumeras experiência com a arte da Natureza que trabalha em nosso favor silenciosamente,mas com uma assustadora e invejável precisão.
Na vida tudo vem em etapas a serem cumpridas e as realizações nossas precisam ser superada a cada termino das mesma ,dessa forma comecei a viagem pelo mundo do mistério interior das flores,incrédula e desinteressada como presumo acontecer com todos diante de fatos e situações não vividas ou experenciadas.
Posso afirmar que demorou.
Demorou sim, um bocado para eu me sentir pronta e totalmente perceptiva a ponto de me curvar diante da altivez, da força , da magnitude de uma flor, mas o tempo me fez aumentar a sensibilidade e o prazer de estar a cada dia absorvendo a sua energia , que aos poucos foi me transformando em verdadeiro ser humano,com vontade de ajudar pessoas a serem realizadas e felizes.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Guirlandas Personalizadas

Gente .... O Natal está chegando!
Pense na sua Guirlanda 










Quer mais detalhes? 
Fale comigo.
Rumi Fernandes 
fernandes.rumi@gmail.com

Bouquet de Noiva curiosidades


Saiba as origens da tradição da noiva carregar seu buquê (bouquet).
A tradição do buquê é um símbolo da vida, pois está ligada à fertilidade (já que as flores são os órgãos reprodutivos das plantas).
Para os antigos gregos e romanos, o buquê era feito com uma mistura de alho, ervas e grãos. Esperava-se que o alho afastasse maus espíritos e as ervas ou grãos garantiam uma união frutífera. Os antigos romanos costumavam atirar flores no trajeto da noiva, pois acreditavam que as pétalas fariam a noiva ter sorte e dar carinho ao marido.
Na Europa, durante a Idade Média, os arranjos começaram a tornar-se mais sofisticados, devido à chegada de flores exóticas.
Na época Vitoriana, era impróprio declarar abertamente seus sentimentos, criou-se então a “Linguagem das Flores” para demonstrar suas intenções sem falar uma palavra sequer. Os buquês passaram a ser escolhidos por causa do significado das flores. Clique aqui para conhecê-los.
  
Na antiga Polônia, acreditava-se que, colocando açúcar no buquê da noiva, seu temperamento se manteria "doce" ao longo do casamento.
Antigamente havia o hábito de guardar o buquê sob uma redoma de vidro, exposto sobre algum móvel na sala ou na cômoda do quarto.






Dendróbio ( Orquídea) branco, lilás, gipsofila, aspargo


















Antúrio, Hortência, Aspargo














Rosa, Hortência, Gipsofila, Aspargo, Samambaia













Dendróbio (Orquídea), Gipsofila, Statice, Avenca


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Rumi Fernandes 
fernandes.rumi@gmail.com

Curso de arte Floral - Estilo Oriental (IKEBANA)

 O curso de arte floral proporciona ao aluno uma visão mais perceptiva da Natureza em suas múltiplas formas.

Além da beleza criada a partir da observação, contemplação e sensibilização, A IKEBANA têm como atributo indispensável ao ser humano a captação do sentimento da flor  que ira vibrar positivamente em qualquer ambiente em que se encontre.

A flor tem também uma função terapêutica para que a manipula ou simplesmente a aprecia.

Conteúdo do Curso

  •         Contemplação
  •        Identificação das características das flores.
  •        Composição observando a proporcionalidade, harmonia nas cores, equilíbrio na quantidade das flores, respeito aos espaços vazios.
  •        Potencialização da energia decorrente da força  da Natureza aliada a intenção do produtor.
  •        Aprendendo a criar.

 Duração
12 aulas  (uma por semana) com duas horas de duração .
Local,dias e horários a combinar.


Curso de arte floral para crianças e adolescentes

Deparo freqüentemente com pais estressados e sem rumo quando os professores de seus filhos chamam para uma conversa não muito agradável, em que o foco principal é o mau aproveitamento das informações recebidas, falta de concentração e atitudes agressivas que eles manifestam enquanto no dia a dia da escola.
Recomendo calma e cabeça fria, porque a solução está mais próxima e ao nosso alcance do que se imagina.

Um trabalho em que a criança ou o adolescente se sinta livre para criar, num ambiente agradável e descontraído, utilizando a Natureza e arte como instrumentos principais, é muito eficiente.  A arte aliada à natureza e apresentada numa forma simples promove o desenvolvimento do lado direito do cérebro fazendo com que haja um equilíbrio entre os dois hemisférios cerebrais, o lógico e racional (esquerdo) e o criativo, imaginário e sentimental (direito).

Com esse equilíbrio, as crianças e adolescentes se sentem capazes de superar suas dificuldades vivenciando experiências de sua autoria que promovem a autoestima, desenvolvimento da percepção, estimulação da desinibição e integração com o mundo.Conseqüentemente a maneira de comunicação consigo próprio e com os grupos que interage como: escola, família e diversão passam a ter uma importância diferenciada onde valores e limites serão preservados e a docilidade se fará presente em qualquer situação.

O processo de utilização da ikebana tem como elemento principal à energia vibracional emanada pelas plantas e flores que com suas características próprias e grande variedade de espécies contribuem para criar e promover formas de comunicação entre o real e o imaginário, entre o pragmático e o sensível transformando o elemento da criação em produção.

Conteúdo do curso
O mesmo de adultos, feitas algumas adaptações quanto a linguagem, faixa etária e problemas apresentados pela criança ou adolescente.

Duração
12 aulas (uma por semana) podendo ser prolongado até a resolução do problema.
Local, dia e horário a combinar

Quer mais detalhes?
Entre em contato comigo.
Rumi Fernandes 
fernandes.rumi@gmail.com

Arte Floral em Empresas, Clubes, Eventos ou Seminários

Cursos:  Intensivo ou normal.
·       Intensivo : 4 aulas (uma por semana) = 1 mes
·       Normal : 12 aulas  (uma por semana) = 3 meses.
  
Workshop:  Uma aula com duração de 2 horas em que serão apresentadas noções básicas de  ikebana como histórico, função terapeutica de manipular flores e compor arranjos naturais, identificação das caracteísticas principais de cada flor e galho, harmonização com o vaso e ambiente.
  
Demonstração:  Um encontro com duração de 1 hora em que serão feitas quatro ikebanas de diferente tamanhos com explicações sobre utilização, histórico dessa arte, função terapeutica e peculiaridades.
  
Palestras : 
Temas
      1.    “A flor e sua função terapêutica
2.    “Renovando sentimentos através das flores”
3.    “Aprendendo a viver com a Natureza”
4.    “Criando flores, criando filhos”